sábado, 31 de outubro de 2009

Vítor Pirralho e UNIDADE - Devoração Crítica do Legado Universal


À corte, o corte: O Rap antropofágico de Vítor Pirralho.
Por Tainan Costa

Os que se deixarem levar pelo desejo crítico de classificar o que canta e escreve Vítor Pirralho terão pela frente uma tarefa difícil, se levarmos em conta a quantidade de referências históricas e sociais carregadas por ele. A princípio Vítor e sua banda, a Unidade, fazem Rap, assim simples e seco, ritmo e poesia ao melhor estilo da música urbana, direcionada para as alegrias e agruras que o cotidiano de quem vive nas cidades pode proporcionar, porém um olhar mais atento revelará que não se trata de música sectarizada, direcionada para a favela, unilateral ou possuidora de qualquer preconceito, como gostam os mais receosos ou os que se sentem atingidos pelas denúncias de classificar o Rap. A primeira coisa que chama atenção é a perfeita compreensão de cada palavra cantada por ele, Vítor consegue se fazer entender aos ouvidos de qualquer um. Juiz, réu, político, excluído ou privilegiado socialmente podem ouvir as crônicas e reportagens presentes nas letras. É um dos poucos rappers que não apela para o recurso fácil da gíria, mais comunicativa em alguns casos, porém capaz de selecionar ouvintes. A esta habilidade de se fazer entender somam-se uma série de referências, que vão desde a Antropofagia ao cenário urbano de Alagoas (o que alguns de nós chamamos de Universo Al).

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